Dâm-Funk representa uma tradição das mais finas da música afro-americana: a do produtor extravagante. Um cuja presença artística chega a ser maior que os artistas cujos talentos lapida e embala para consumo popular ou até mesmo a cena que animam, seja no estúdio ou nos palcos. Dada esta descrição, nomes como Prince e Rick James logo vêm à mente e nos recordam de personagens que materializavam a criatividade selvagem e exótica de uma figura central da cultura musical afro-americana.

Dame nos presenteia com uma versão contemporânea desta genialidade: excêntrica em sua aparência, poderosa em sua essência sua e abundante em sua musicalidade. Cada um destes elementos que delimitam aquela tradição perpassam sua obra de cabo a rabo e ele os sintetiza de modo fenomenal em suas performances, qualquer que seja o formato, principalmente o que o tornou célebre e amalgama sua seleção dos colossos que formam sua genealogia.

As pérolas abaixo apenas servem o propósito de ilustrar alguns momentos brilhantes de tal escola e, provavelmente, uma ou outra serão referenciadas ou ouvidas em seu set desta sexta-feira no Superloft. Só como lembrete de que, com grooves tão pesados, dançar não é opcional:

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Dâm-Funk represents one of the finest traditions of the african-america music: the fancy producer. One whose artistic presence gets to be bigger than the artists whose talents polishes and packs to popular consumption or even the scene they engage, either in studio or on stage. Due to this description, names such as Prince and Rick James instantly comes to mind and remind us characters that materialized a wild and exotic creativity of a central figure os the african-american musical culture.

Dame delights us with a contemporary version of its genius: eccentric in its appearance, powerful in its essence and abundant in its musicality. Each of these elements from this tradition run throughout his work and he summarizes it in a fantastic way in his performances, whatever the format, which made him famous and amalgamates his selection of colossi that make up his genealogy.

These pearls bellow illustrate ome of the greatests moments of this school, and they will be probably be heard or referred in his set tonight on the SPM party at Superloft. And just a reminder, with these heavy grooves, not to dance is not an option:

Raphael Cameron (Randy Muller) – Boogie’s Gonna Get Ya

Kashif – The Mood

Carrie Lucas (Leon Sylvers II) – Show Me Where You’re Coming From

Eddie Murphy (Rick James) – Party All The Time

Slave (Jimmy Douglass) – Shake It Up

Steve Arrington – Feel So Real

SOS Band (Jimmy Jam & Terry Lewis) – Just Be Good To Me

Roger Troutman – Do It Roger

Cameo (Larry Blackmon) – The Sound Table

Dazz Band (Reggie Andrews) – Let It Whip

Mtume (Reggie Lucas) – Prime Time